
Entre os homens, a geografia da traição leva à Barra da Tijuca. Já quando são analisados os números gerais (homens e mulheres), a campeã de infidelidade é Copacabana. O autor do levantamento é o site "AshleyMadison.com", no qual internautas se cadastram para ter aventuras fora do casamento. Enquanto na maioria das cidades do mundo, há 30% de usuárias mulheres, no Rio o percentual médio é de 44%. No Leblon, chega a 59%.
"Mulheres independentes financeiramente ficam mais confortáveis para trair, pois não têm tanto medo de serem abandonadas se os maridos descobrirem”, opina Eduardo Borges, representante do site. Para a advogada divorciada Márcia Rocha, 57, moradora do Leblon, dinheiro não é o motivo: “Já traí, mas porque me envolvi com outra pessoa, me levei pela emoção.
Os clientes do AshleyMadison.com usam codinomes e são orientados a eliminar o ‘batom digital’: não divulgam fotos para todos e usam e-mails específicos. Fernanda Silveira (pseudônimo), 36, entrou para a rede após dica de uma amiga. “Meu marido vive viajando e não saio muito de casa. Já encontrei dois homens pelo site que eram ótimos. Voltei a ver um deles no motel direto”, conta ela, que é casada há 8 anos e mora no Leme.
“Sou feliz, meu marido ganha bem e me trata bem, mas o trabalho não permite que fique junto. Já pensei em me separar, mas concluí que seria besteira, pois o amo. Às vezes me sinto culpada, mas se não tivesse feito isso não aguentaria. Espero não ficar viciada”.
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