sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Mulher Gosta Mesmo De Dinheiro

Não é de hoje que essa frase-título é exclamada aos prantos pelos quatro cantos do mundo como se fosse uma verdade absoluta e inegável. Nas rodinhas de futebol, no happy hour do trabalho ou no barzinho com os amigos, vez ou outra, o papo recai sobre essa afirmação que parece ter sido escrita na nossa mente como um dos 10 mandamentos da bíblia masculina. A grande verdade é que existe muito mais por trás dessa relação entre mulheres e a escolha do parceiro por pura e única influência do dinheiro.



Vamos considerar a evolução das coisas: nos tempos primitivos, as mulheres escolhiam seus parceiros de acordo com as condições físicas e psicológicas de um homem-guerreiro que pudesse garantir sua sobrevivência e a das crias. Daí a gente repensa essa velha história nos dias de hoje e VOILÁ! A mulher vai querer um cara que tenha estabilidade suficiente para garantir alguma coisa. Nisso daí a gente pode considerar que carreira, nível social, inteligência e grana são fatores que fazem parte de qualquer boa apresentação. É um traço da personalidade do cara que diz assim “ei, eu tenho a capacidade de te garantir uma vida boa e de dar tudo que os nossos futuros filhos vão precisar.”

Pronto. Confirmada a teoria de que mulher gosta mesmo de dinheiro por isso. Será mesmo?

A mulher do século XXI já não é tão mais dependente do homem como há um século. Profissionais renomadas, artistas consagradas, mulheres conhecidas por suas influências em diversos segmentos (desde a política até a revolução da casa, onde se livraram do papel de mãe e esposa e assumiram multi-funções). Elas não precisam mais de homens que as banquem nem que sustentem suas vidas e a de seus filhos. Elas têm poder aquisitivo e condições sociais que as libertaram desse tronco invisível dos fogões de tempos atrás.



Existe mulher interesseira? Aos montes. E a gente percebe. Sabe quando é puro interesse em dinheiro e no que isso pode proporcionar em termos de qualidade de vida e bens matérias. Esse tipo de mulher é aquele que pegar o bonitão oco só porque ele tem o carro do ano e compra jóias todas as vezes em que eles saem. Ela não vai nem se preocupar se o cara vai além da conta bancária. É por isso que muita gente vive de Hipergamia (relacionamento de conveniência com alguém de classe social ou situação financeira maior que a sua própria). Beleza, então o que eu quero dizer, afinal?

A relação aqui entre mulher e dinheiro é uma relação comum entre qualquer pessoa e dinheiro. Todo mundo sabe que grana representa uma via de acesso a mil caminhos que facilitam e dão conforto aos nossos desejos e vontades. Isso não é uma exclusividade feminina. O cara que tem grana possui maiores condições de aparência e apresentação física. Dentes no lugar, o corpo de boa por causa da academia caríssima, roupas e estilo do jeito que elas gostam. E podem ter tido maiores oportunidades de conquistar uma inteligência própria cativante. Mas mulher nenhuma aguenta o riquinho sem papo que acha que compensa a chatice na cama e no cotidiano com dinheiro. Elas gostam mesmo de dinheiro. Mas isso não significa que elas gostem exclusivamente disso. Elas também curtem um cara que sabe lidar com elas, que seja inteligente, que cultive uma boa aparência e saiba se vestir bem sem ser necessariamente o filho do Eike Batista. E, pra mim, quem acredita muito nesse ditado é porque não teve a oportunidade de conhecer uma mulher de verdade. Ou então não conseguiu acreditar em si mesmo na hora de partir pra aquela guria interessante da balada por puro medo de não ter mais o que oferecer a ela. O dinheiro veio mesmo pra confundir o amor.

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